Velhotes e Bancos de Jardins
Aqui está um assunto que à vários anos me faz espécie:
-Os velhotes e o seu fascinio por bancos de jardins;
Que força supernatural atrai estes afavéis senhores ao estes espaços geográficos urbanos?
Desde muito cedo na nossa infância habituamo-nos a vê-los sentados, em amena galhofa, entre discursos de nostalgia e de narração sobre as dores que sentem naquele momento, que sentiram à uns meses ou que vão sentir porque o tempo esta a começar a mudar, e sempre que o tempo muda aquela dor nos joanetes começa a atacar.
Daí que já nem ligamos ao facto de eles estarem sempre por lá... Já fazem parte da paisagem...
Mas como é que cada um deles sentiu a necessidade de se dirigem ao banco de jardim?
Será que o ultimo dia de trabalho, logo após entrarem na reforma, dirigem-se para os bancos que nem moscas e mosquitos atraidas pela luz azul dentro da caixa electrificada no restaurante?
Ou será que é uma coisa gradual? Cada dia se sentem mais confortáveis sentados no banco...
Devo afirmar que me sento muitas mais vezes do que fazia à uns anos, quando a ida ao jardim era uma altura de loucura e de correria e divertimento nos baloiços e escorregas...
Será que já estou a ser alvo da terceira idade, será que daqui a uns anos serei eu a jogar dominó e a dar milho aos pombos numa tarde solarenga em Lisboa?
Será algo inevitável, é certo, mas daqui a quanto tempo?
2 Comments:
comé c'a gente sabe quem é o autor de cada post?
deabaixo de cada post está a indicação de quem o fez:
No caso deste "posted by Marvin the Paranoid Android at Domingo, Agosto 21"
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