terça-feira, setembro 13, 2005

Artísta como Artifice



Aviso
Denote-se que os pensamentos que aqui serão exibidos, pretendem ser apenas uma analogia e crítica ao pensamento cretino de alguns artistas.
Não sendo, portanto, de qualquer maneira representativo dos ideais defendidos pelos criadores deste blog.
Muito Obrigado
A Direcção


Ontem uma leitora, assidua espero eu, deste blog reclamava pelo facto de o ultimo post ter sido feito na última quinta-feira, ou seja à quatro dias, e queixava-se da pouca quantidade de posts feitos neste blog...

Ao que eu quero afirmar sobre este assunto:

Nós somos artistas!!!
E a arte não é algo que sai de nós com a mesma facilidade com que se tira uma sandes de torresmos do saco térmico, num dia quente de praia!

Para que o Nirvana Artístico, ou "Proun" como intitulado pelo movimento Expressionista Abstracto Alemão, seja atingido é necessário tempo de meditação espíritual e estética sobre cada trabalho por nós exposto aqui.
Daí que não seja do dia para o outro que posts da categoria dos que são exibidos aqui são criados...

Logo o leitor, como elemento que vive na penumbra, e que necessita da luz trazida pelo iluminado Artista, terá que se sujeitar à vontade do mesmo Artista. Porque apenas o Artista sabe em que altura a luz deverá iluminar a criatura que se encontra na penunbra (leitor), de modo a que a sua ascese (do leitor) possa ser a mais eficaz e marcante.

Sendo isso o que nos separa de um mero Artifice, que trabalha para satisfazer necessidades futéis. O artista trabalha para uma satisfação espíritual e fisica daqueles que desejem atingir um patamar mais elevado de existência.

Daí que vão ter que se sujeitar à nossa vontade e disponíbilidade, porque a arte não se força, a arte flui, como um rio flui para a sua foz numa tarde de Outono...

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Como as primeiras gotas de agua que jorram voluptuosamente, mas firmes e confiantes, apos um periodo demasiado longo de secura e infertilidade, o Artista (na acepção extensa da palavra), guiado por um sentido de dever divino, devera incumbir, neste caso aos leitores, a quase profana luz, por tão verdadeira ser.

É nesta sopa de heresias que deverão chafurdar os leitores, após o seu sofrido jejum de pontuais enriquecimentos espirituais, intervalados decerto e compreensivelmente (por serem meros mortais, sem reservas no panteão celeste dessa grande cúpula turquesa) por actos imundos e ignobeis por tão mundanos que são, que apenas alimentam uma alma ja gangrenada e náuseabunda que implora por um certificado de óbito para de uma vez por todas se tornar defunta.

Portanto, essa assídua leitora deste blogue deverá aguardar pacientemente que o Artista seja novamente tocado pela mão (porventura de Deus?) para que a sua alma moribunda, e mente devassa se lavem no cheiroso banho lácteo da sabedoria, que o Artista num batido de esoterismos e genialidade em bruto verte, hedonisticamente, para um formoso Graal.

terça-feira, 13 setembro, 2005  
Blogger Marvin said...

O escritor de tão belo trecho, só poderá então ser também um artista...
Visto que não será um mero plebeu que atingirá a profundidade do pensamento por mim criado.

A si caro colega artista e amigo Francisco, um grande Bem Haja!!!

terça-feira, 13 setembro, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Concerteza compreenderá que eu não posso senão retribuir, a alguém tão ricamente versado como o é indubitavelmente o senhor Marvin, esse seu "Bem Haja".

terça-feira, 13 setembro, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Quanto ao Post: Ora ai esta! e mais nada a acrescentar...
Quanto ao anonymous: porque nao assinas Franscisco do Carmo Cordeiro? Besta nostra?

quarta-feira, 14 setembro, 2005  

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