Artísta como Artifice
Aviso
Denote-se que os pensamentos que aqui serão exibidos, pretendem ser apenas uma analogia e crítica ao pensamento cretino de alguns artistas.
Não sendo, portanto, de qualquer maneira representativo dos ideais defendidos pelos criadores deste blog.
Não sendo, portanto, de qualquer maneira representativo dos ideais defendidos pelos criadores deste blog.
Muito Obrigado
A Direcção
Ontem uma leitora, assidua espero eu, deste blog reclamava pelo facto de o ultimo post ter sido feito na última quinta-feira, ou seja à quatro dias, e queixava-se da pouca quantidade de posts feitos neste blog...
Ao que eu quero afirmar sobre este assunto:
Nós somos artistas!!!
E a arte não é algo que sai de nós com a mesma facilidade com que se tira uma sandes de torresmos do saco térmico, num dia quente de praia!
Para que o Nirvana Artístico, ou "Proun" como intitulado pelo movimento Expressionista Abstracto Alemão, seja atingido é necessário tempo de meditação espíritual e estética sobre cada trabalho por nós exposto aqui.
Daí que não seja do dia para o outro que posts da categoria dos que são exibidos aqui são criados...
Logo o leitor, como elemento que vive na penumbra, e que necessita da luz trazida pelo iluminado Artista, terá que se sujeitar à vontade do mesmo Artista. Porque apenas o Artista sabe em que altura a luz deverá iluminar a criatura que se encontra na penunbra (leitor), de modo a que a sua ascese (do leitor) possa ser a mais eficaz e marcante.
Sendo isso o que nos separa de um mero Artifice, que trabalha para satisfazer necessidades futéis. O artista trabalha para uma satisfação espíritual e fisica daqueles que desejem atingir um patamar mais elevado de existência.
Daí que vão ter que se sujeitar à nossa vontade e disponíbilidade, porque a arte não se força, a arte flui, como um rio flui para a sua foz numa tarde de Outono...
4 Comments:
Como as primeiras gotas de agua que jorram voluptuosamente, mas firmes e confiantes, apos um periodo demasiado longo de secura e infertilidade, o Artista (na acepção extensa da palavra), guiado por um sentido de dever divino, devera incumbir, neste caso aos leitores, a quase profana luz, por tão verdadeira ser.
É nesta sopa de heresias que deverão chafurdar os leitores, após o seu sofrido jejum de pontuais enriquecimentos espirituais, intervalados decerto e compreensivelmente (por serem meros mortais, sem reservas no panteão celeste dessa grande cúpula turquesa) por actos imundos e ignobeis por tão mundanos que são, que apenas alimentam uma alma ja gangrenada e náuseabunda que implora por um certificado de óbito para de uma vez por todas se tornar defunta.
Portanto, essa assídua leitora deste blogue deverá aguardar pacientemente que o Artista seja novamente tocado pela mão (porventura de Deus?) para que a sua alma moribunda, e mente devassa se lavem no cheiroso banho lácteo da sabedoria, que o Artista num batido de esoterismos e genialidade em bruto verte, hedonisticamente, para um formoso Graal.
O escritor de tão belo trecho, só poderá então ser também um artista...
Visto que não será um mero plebeu que atingirá a profundidade do pensamento por mim criado.
A si caro colega artista e amigo Francisco, um grande Bem Haja!!!
Concerteza compreenderá que eu não posso senão retribuir, a alguém tão ricamente versado como o é indubitavelmente o senhor Marvin, esse seu "Bem Haja".
Quanto ao Post: Ora ai esta! e mais nada a acrescentar...
Quanto ao anonymous: porque nao assinas Franscisco do Carmo Cordeiro? Besta nostra?
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