Entre linhas ou o que lhe ia na pinha?
Fui esta semana ver a exposição de desenho da colecção Luso-America na Culturgest, entidade à qual alias, faço desde já neste meu comentário, a minha humilde vénia a toda a programação que tem vindo a oferecer nos últimos anos, desde concertos, exposições, conferencias, cinema, etc…
Mas nesta exposição Entre Linhas que muito me agradou, houve um momento sobre o qual ainda nem consigo descrever bem o senti ou o que pensei. O momento António Poppe.
Vamos por partes:
Eu acho que sou um gajo minimamente sensível a certo tipo de coisas que para alguns passam ao lado nesta coisa estranha e intitulada de Arte.
Sou até aberto à arte dos outros (entenda se aqui a palavra arte tudo o que é exposto supostamente como expressão que alguém que se diz ou é aclamado de artista e ou criador, teve nalgum momento da sua vida).
Não chego as exposições e digo “ se isto é que é arte vou ali já venho! …”ou “isto é gozar com o publico que pagou o bilhete!”.
Desde o 7º ano direccionei os estudos para as “artes”.
Suporto e tolero algumas “borradas”, “berrarias”, “extravagancias” etc, atrevo me ate a dizer que grande parte da minha personalidade, alimentação e alento da mesma , vêm dessas mesmas “cagadas”, que experimento e procuro no dia a dia ou que vem ter comigo sem querer.
Ora quanto ao filme de António Poppe intitulado Man Sees Horse…António filho, se querias chocar o publico, conseguiste!
Não porque o tivesse filmado num igreja (que alias não sei como permitiu aquilo, tendo há uns anos atrás censurado uma rábula do pateta do Herlander ainda com alguma piada ainda não alusiva a paneleiriçes mas sim inocente, relativa a ultima ceia), porque consegui por de lado qualquer preconceito que me viesse de mansinho a cabeça sobre esse aspecto.
Sobre o facto de estar nu aos saltinhos com o pirilau a abanar, epá não e nada que não tenha já visto em balneários.
Sobre o que dizia, tentei entender e dar lhe algum sentido no inicio depois desisti já podia dizer as barbaridades que quisesse,
Depois tentei analisar os seus gestos, entoação e projecção do que dizia
E foi ai que senti que a sua expressão dita artística me irritava, não passava de provocadora mas ridícula ao mesmo tempo.
Foi das poucas vezes que senti que estava a ser enganado por um artista e pela sua arte que me tocava pela negativa, sobre isso os meus parabéns, a tua arte atingiu o objectivo e justificou se ali durante minutos! E acredito que há de haver alguém que se deixe impressionar pela positiva…
Achei o e achei me parvo, ri me de dele e pensei: “vais já directo pó meu blog! Palhaço…”
Saí, e enquanto comentava ainda o filme com a minha companhia dessa tarde, deparamos com uns desenhos de alguém bastante sensível e minucioso um “detailer” uma mente que exprimia confortavelmente a negro, uns desenhos compostos de risquinhos que começavam homenzinhos, cavalinhos, figuras geométricas etc, mas que nunca os acabavam ou então misturavam nos ate darem enormes manchas negras. Não se percebia bem.
Parabéns! fez me lembrar os desenhos que fazia quando era puto de filmes que iam na minha cabeça que só eu entendia o seu desenrolar e por onde tinha começado.
Não é que eram do mesmo senhor? António Poppe. Perdi ali metade da revolta que trazia da sala anterior…
De resto só tenho a aconselhar a bendita exposição Entre Linhas, e alguns nomes de quem gostei em particular:
Alberto Carneiro - Explicou cientificamente a fantasia sonho e sentimento
Mas nesta exposição Entre Linhas que muito me agradou, houve um momento sobre o qual ainda nem consigo descrever bem o senti ou o que pensei. O momento António Poppe.
Vamos por partes:
Eu acho que sou um gajo minimamente sensível a certo tipo de coisas que para alguns passam ao lado nesta coisa estranha e intitulada de Arte.
Sou até aberto à arte dos outros (entenda se aqui a palavra arte tudo o que é exposto supostamente como expressão que alguém que se diz ou é aclamado de artista e ou criador, teve nalgum momento da sua vida).
Não chego as exposições e digo “ se isto é que é arte vou ali já venho! …”ou “isto é gozar com o publico que pagou o bilhete!”.
Desde o 7º ano direccionei os estudos para as “artes”.
Suporto e tolero algumas “borradas”, “berrarias”, “extravagancias” etc, atrevo me ate a dizer que grande parte da minha personalidade, alimentação e alento da mesma , vêm dessas mesmas “cagadas”, que experimento e procuro no dia a dia ou que vem ter comigo sem querer.
Ora quanto ao filme de António Poppe intitulado Man Sees Horse…António filho, se querias chocar o publico, conseguiste!
Não porque o tivesse filmado num igreja (que alias não sei como permitiu aquilo, tendo há uns anos atrás censurado uma rábula do pateta do Herlander ainda com alguma piada ainda não alusiva a paneleiriçes mas sim inocente, relativa a ultima ceia), porque consegui por de lado qualquer preconceito que me viesse de mansinho a cabeça sobre esse aspecto.
Sobre o facto de estar nu aos saltinhos com o pirilau a abanar, epá não e nada que não tenha já visto em balneários.
Sobre o que dizia, tentei entender e dar lhe algum sentido no inicio depois desisti já podia dizer as barbaridades que quisesse,
Depois tentei analisar os seus gestos, entoação e projecção do que dizia
E foi ai que senti que a sua expressão dita artística me irritava, não passava de provocadora mas ridícula ao mesmo tempo.
Foi das poucas vezes que senti que estava a ser enganado por um artista e pela sua arte que me tocava pela negativa, sobre isso os meus parabéns, a tua arte atingiu o objectivo e justificou se ali durante minutos! E acredito que há de haver alguém que se deixe impressionar pela positiva…
Achei o e achei me parvo, ri me de dele e pensei: “vais já directo pó meu blog! Palhaço…”
Saí, e enquanto comentava ainda o filme com a minha companhia dessa tarde, deparamos com uns desenhos de alguém bastante sensível e minucioso um “detailer” uma mente que exprimia confortavelmente a negro, uns desenhos compostos de risquinhos que começavam homenzinhos, cavalinhos, figuras geométricas etc, mas que nunca os acabavam ou então misturavam nos ate darem enormes manchas negras. Não se percebia bem.
Parabéns! fez me lembrar os desenhos que fazia quando era puto de filmes que iam na minha cabeça que só eu entendia o seu desenrolar e por onde tinha começado.
Não é que eram do mesmo senhor? António Poppe. Perdi ali metade da revolta que trazia da sala anterior…
De resto só tenho a aconselhar a bendita exposição Entre Linhas, e alguns nomes de quem gostei em particular:
Alberto Carneiro - Explicou cientificamente a fantasia sonho e sentimento
Ana Hatherly – Deu som e movimento a palavras desenhadas
Ana Jota – Simples e bom
Fernando Calhau – Preto no branco lê se espaço
Rui Vasconcelos – Uma fotografia desenhada
Ana Jota – Simples e bom
Fernando Calhau – Preto no branco lê se espaço
Rui Vasconcelos – Uma fotografia desenhada
6 Comments:
nao sei porque nao consegui anexar imagens, peço desculpa por isso e amanha tento outra vez...
socio como se corta com publicidades nos blogs?
este meu colega é um preconceituoso...llololol
deixa lá o hoem andar como ker em cima do k ker pá.. :P
deviamos era combinar e irmos uns qtos da turminha a essas exposições, boa??
tu keres tudo só pati..essa é q é essa :P
kisses oh jeitoso
Tambem estou familiarizado com a exposiçao. Tambem nao me dei muito bem com o video. O que me fez mais confusao foi nao ter nada que ver com o resto da exposiçao. Estranho.
Os desenhos, esses sim,agradaram-me bastante.
Viva a arte. Viva o desenho.
cara Ines:
Eu sei que sou jeitoso mas receio nao ser quem pensas que sou, acho q falas do outro de barbicha á mosqueteiro...por baixo diz sempre a data hora e autor...de qq maneira se nao tiveres com quem ir ver exposiçoes aqui fica o meu numero 90 1234567 ;P
porra! nao consigo anexar as imagens...é pena pq nao era o pririlau do senhor poppe mas sim um desenho dele bastante aceitavel...
Enviar um comentário
<< Home