quarta-feira, agosto 31, 2005

Suores Frios?

Quanto à sensaçao de vacuo, de buraco negro, de corrente de ar, de medo e de suores frios não sei se terá algo a ver com o facto de eu a meio ter ido à casa de banho e este tipo ter ficado atrás do sócio...

Moda?

Vocês têm um conceito de moda muita estranho?
Riscas e quadrados? Não vejo qual é o mal...

Refutação


AVISO
Certos e determinados nomes empresariais foram substituidos por outros substantivos - que poderão, ou não, estar fonéticamente ou simbólicamente ligados ao original - para protecção de elementos participantes neste blog.


É verdade, que quando alguém me pergunta onde moro, eu tenho que afirmar: "Para os lados de Sintra...", e sim é complicado de chegar a essa terra doirada- como exemplificado no mapa que narra a viagem desde o ponto-de-encontro com sócio até minha doce casa -, qual Babilónia que por estar demasiado perto do céu teve que ser remetida para um Inferno excruciante de mau gosto e provincianismo cego.

Uma pequena história de uma terra:
Varge Mondar, em meados dos anos 70/80 tratava-se de uma pequena aldeia rural/operária construida em torno de pequenos terrenos de cultivo e da fábrica de tabaco proprieadade da Tabaqueira Nacional. Com o crescimento da indústria do tabaco, a fábrica cresceu alimentando um sem numero de pequenas indústrias que se sediaram no concelho de Sintra assim como so seus trabalhadores.

"ESPIRAL"(nome fictício), o anti-cristo:
Com o crescimento populacional vem o crescimento urbano, e com o crescimento urbano vêm o investimento imobiliário por parte dos construtores.
Em meados dos anos 90 uma pequena empresa intitulada "ESPIRAL e Filhos"(nome fictício), aproveita a recessão que se deu na agricultura na zona de Sintra e adquire uma grande quantidade de terrenos agricolas a pequenos proprietários, urbanizando essas terrenos e passando à contrução de um bairro de prédios e pequenas moradias para a classe média.
Prédios estes com uma estética idêntica para todos os edíficios, estética esta definida pelos arquitectos do Sr. "ESPIRAL"(nome fictício).

Quanto às casas pré-"ESPIRAL"(nome fictício), , construidas ao longo de anos por pessoas simples que à medida que juntavam algum dinheiro iam construindo mais uma divisão no seu projecto de vida não se pode pedir mais do que são: Um reflexo de quem as contruiu.
Daí as casa muitas vezes terem o seu nome bem inscrito na sua fachada principal: "Vivenda o Nosso Sonho"; "Vivenda o Nosso Ninho"; "Vivenda o Cantinho dos Nogueira"...

Daí que este tipo de projectos de vida destas pessoas nascidas em em pré-25 de Abril, naõ seja algo que devemos censurar, visto terem crescido numa época em que a cultura em todas as suas vertentes era algo apenas reservado às elites, e às quais o proletariado estava-se bem a cagar quando tinham uma familia inteira para sustentar com um ordenado mínimo...

Contesto sim, os filhos desta terra, que apesar de terem a vida facilitada fruto de anos de trabalho dos seus progenitores, continuam a viver restringidos ao mau gosto.
Mas visto as casa já estarem construidas pelo senhor "Espiral" (nome fictício), viram-se obrigados a redireccionar o seu projecto de vida para outro poço de mau gosto: O Tunning...
Daí que Varge Mondar seja quase como que a sede do Tunning de gosto duvidoso da área de Sintra, proliferando pelas suas ruas um numero extenuante de Fiats Unos e Honda Civics com mais apretechos que um avião a jacto.
Mas sobre este assunto falarei mais tarde....

O meu primeiro contributo.

A estrada de tijolos dourados para Varge Mondar

Apesar de parecer um francesismo emigrantolas Varge Mondar não quer dizer mais do que fazer a monda na várzea ou vargea, isto é: o acto de tirar as ervas daninhas do meio da cultivação pretendida, neste caso em terrenos planos perto das margens de um rio.
Ora que eu saiba não há nem nunca houve um rio ou qualquer linha de água digna de importância a ponto de se atribuir este nome a esta região (corrijam me por favor posso estar enganado).

Ora esta zona situada entre a IC19 a A5 e a N6, pertence ao mágico concelho de Sintra, mas contudo, na magia, tal como na palavra “Abracadabra” ou “Hab´rakah” ou “Abraxas”, (Deus dos Basilídeos Egípcios relativo ao bem e ao mal), há um lado divino e um lado demoníaco no mesmo corpo.
Ou seja onde há Património da Humanidade, também há Merda da Grossa!

Acontece que na tão afamada viagem que nos realizamos, como os leitores sabem à Galiza, tocou me a mim levar viatura, como tal, fazer a recolha inicial e entrega final dos respectivos participantes.
Assim dia 3 de Agosto combinei com o caríssimo sócio ir busca-lo e não entendi quando ao insistir para ele me dar a morada da sua residência, para o ir buscar, este fez se rogado e retorquiu “escuta o que eu te digo… é melhor eu ir buscar-te não das com aquilo!...”
Ora eu todo Artolas Racing Navigator Toni, tendo estudos avançados na área das cartografias, ainda para mais estando a “construir” em Varge Mondar, tendo até, certa vez visionado uma planta da zona, em bicos de pés e por entre ombros…foi de nariz torcido que aceitei encontrar me numa rotunda.
E assim foi, dia 4 lá estava eu antes da hora (coisa que não e normal) a seguir o nosso sócio até a sua residência.
Enquanto via na realidade as cotas e edifícios que ate então só vira em CAD pensava:

“Foda-se! Quando estudava Corbusieres , Lloyd Wrightes, Aaltos, e o caraças, não fazia mesmo puto de ideia o que me ia acontecer..
Condenado a projectar exactamente o que me era censurado durante a faculdade...”

E com disposição e horário de quem não esta a ser remonerado durante o estágio, contribuo hoje, indiferente para o crescimento urbano de Varge Mondar, (terra do meu caríssimo sócio), seguidor de um PDM rigoroso, mas que se caga plenamente para qualquer noção e vontade, qualquer que seja ela de fazer Arquitectura criativa e de qualidade, (sem querer por em causa a qualidade construtiva, funcional e económica das moradias construídas pelo meu atelier).
Porque atenção, eu ate sou a favor das casas “bolo de noiva” ou “pato bravo” que se construíram desde o 25 barra 4 ate hoje por esse país fora. Por nelas ver algo de bom na “escultura” em tempo real por parte do utilizador quer seja ele o proprietário ou o “mestre-de-obras”, que mesmo sem noção de estética ou estática académica, faz o que tem na real gana. Quer 17 quartos, faz 17 quartos, quer colunas neoclássicas, põe colunas neoclássicas, quer azulejos do Camboja, assenta azulejos do Camboja, etc.
Mesmo assim vejo nelas mais pensamento e gesto arquitectónico, do que nas pseudo modernas em cubos brancos, com rasgos de 5 metros, com palas em todas as fachadas, quer seja norte, sul, zona costeira ou interior, sendo que essas sim vêm nas revistas com alumínios a luzir e as outras não.

As primeiras são pirosas e coloridas, mal construídas as vezes, mas tem um fio condutor facilmente legível desde o pré-romano ate hoje, alem disso é nosso, é o Tuga a pensar e a erguer tijolo por tijolo, tendo por exemplo em conta variáveis inconscientes como os factores culturais, geográficos, etc.
As segundas alem da não existência de qualquer ligação tradicional connosco, parecem ter caído do espaço e ao mesmo tempo encaixarem no México, Antártida, Senegal etc.
Mas meus amigos o que ando, (sim, ando, EU ando a…) a fazer a Varge Mondar não é nem um, nem outro tipo que tenho vindo a descrever. (Mas isso prometo que fica para outro post neste blog).

Conclusão desta historia:
Não é que hoje não sei lá voltar?! Que raio de terra tão pequena e tão confusa! Entre zona industrial, zona rural e zona urbanizada ou urbanizavel, devemos ter feito uns 300kms desde a saída do IC19 ate chegar a sua porta, situada numa transversal por onde se arriscava a vida para entrar e sair, confiando numa tampa de panela que vim a saber mais tarde que se dizia ter sido um espelho em tempos.

Caro sócio: uma coisa é certa (e pelo que sei do seu amigo que andou uma semana desaparecido por Varge Mondar a procura da sua casa), Ninguém lhe aparecerá nunca de surpresa em casa pelo menos enquanto viver ai.

De qualquer maneira peço desculpa por qualquer OVENI (Objecto Vergonhoso mas Económico Não Identificado) pois poderá ser meu ou da casa de defendo.
Sei que vou pagar um dia mais tarde por isto…na terra ou no inferno…


terça-feira, agosto 30, 2005

Estou tonto ajudem me...


Caro socio é com grande magoa que partilho consigo que tambem eu tive duas moças de 17 anos a frente que durante o concerto de Mogwai. Que estiveram constante e freneticamnete a saltar a guinchar a brincar com o telemovel ( alias aqui esta outro grande tema para este blog: as fotos com telemoveis durante concertos), pulavam, roçavam se num sujeito bem mais velho que as acompanhava e que com sorriso desinteressado na conversa lhes acenava com um "sim pois é" mudo. Enfim.
Isso afligiu me, mas nao foi o pior, bem pior que isso, vinha de tras, uma sensaçao de vaco, de buraco negro, de corrente de ar, de medo , de suores frios... sem que eu percebesse bem porque.
Contudo, no final do concerto ganhei coragem para me virar e sair dali e qual nao foi o meu espanto quando descobri, que toda aquela nausea inexplicavel e sensaçao de tontura vinha nada mais nada menos que da esquizofrenica combinaçao de vestuario do caro socio. Riscas e quadrados?!
Mas que foleirada é esta?!esta bem que o socio é rebelde e quer chocar tudo e todos mas francamente...causar tonturas nos outros?! a minha mae sempre me disse nunca uses riscas com quadrados, poe as fraldas para dentro, fecha a berguilha, etc...e nisso nem reparei, na volta...

segunda-feira, agosto 29, 2005

Brigados...


Devo agradecer ao caro amigo Uriel, por ontem à noite durante grande parte do concerto de Mogwai e durante um pedaço de Franz Ferdinand, ter-se posicionado estratégicamente à minha frente.
Logo, com tal obstáculo perante mim, a unica coisa que consegui ver foi a nuca do Sr. Uriel, que apesar de bem tratada, não era o que eu ambicionava ver nessa noite...

Por tudo isso muito obrigado.

sexta-feira, agosto 26, 2005

Se calhar...























Pensando melhor, se calhar podes ficar com o chapéu...
Depois de ter visto essa ultima imagem acho que sempre que o puser na cabeça vou-me sentir um pouco sujo...

Para além disso, visto o Verão estar a dar as últimas acho que já não vou precisar dele.
E também deram-me este fantástico gorro para o sustituir.
Sei que é algo frio da minha parte substituir assim um amigo, mas a vida é assim...
Temos que olhar para a frente.

Espero que sejam muito felizes.

Acho que nao entendeste bem...


Enquanto jantas descansado vê o que esta a acontecer ao teu bonézinho lindinho...

Ele esta a sofrer...


Quero 1 0 0 0 contos de reis ate as 24:00 de hoje.
nib: 152638834999377732700

Calma....

Ok ok....
Vamos ter calma...
Não existe a necessidade de fazer nenhuma estupidez...
O boné nunca te fez nada...
Ele não têm nada a haver com isto...

Acabou-se a brincadeira!


Caro socio vou ser curto e directo.
O seu Bóné ficou no meu jipe desde a Galiza.
Se realmente o estima e o quer de volta, fique atento ao blog a cada minuto que passa.

Aguarde informaçoes.

Apesar de vir cá todos os dias odeio-te a ti e ao teu blog!!!

Enquanto o caro sócio e amigo Uriel não completa o seu opinanço sobre Varge Mondar, deixem-me opinar um pouco sobre um flagelo que cresce de dia para dia:
O pessoal que vai a blogs alheios mandar bitaites broncos.

Visto tarmos em Agosto, a maior parte das empresas estar de férias e o volume de trabalho não sero grande, é me permitido passar um pouco mais de tempo a deambular por blogs do nosso Portugal.
E um facto que tenho vindo a reparar é que existe um numero absurdo de gajos que passam a vida em blogs alheios a criticar o que o dono do blog diz.
Mas não um criticar tipo "não concordo com o que dizes por isto, isto e isto...", não é mais do tipo "não concordo contigo porque eu é que sei e tu és um bronco de primeira..."
Mas é que é em todos os posts que o coitado do bloguista escreva. Não há um que escape às criticas vindas do inferno.

O que é que faz um tipo ficar frustado ao ponto de não fazer mais nada da vida do que ir constantemente a um blog de um tipo que ele odeia criticar coisas que já toda a gente sabe que ele odeia apenas porque vêm daquele tipo...

Que tipo de trauma assola um homem de tal modo que este não consiga fazer mais nada do que descarregar as suas frustrações num tipo que ele provávelmente nunca viu na vida.
Este deve ser o mesmo pessoal que manda mensagens para o SMS TV, porque só alguem igualmente transtornado é que vai mandar mensagens de engate para um canal televisivo, escrevendo o seu numero de telefone em numeração romana para que alguém igualmente deprimido que também esteja a ver o programa lhe possa responder...

O que é que se pode dizer.. São vidas...

Mas não será que isso é um sinal de sucesso do blog?
Ter um tipo que dedica toda a sua vida a criticar o que outro gajo deverá ser um motivo de orgulho para o tipo criticado.

Daí que eu admita que só ficarei satisfeito quando o Pontapé Exacerbado tiver o seu próprio frustrado de serviço.
Por isso se houver ai alguém que se queira candidatar a este posto no blog, será muito bem vindo.
Apenas peço que nos envie o seu curriculo e um pequeno texto a dizer porque é que se acha apto e capaz de nos odiar (máximo 500 palavras).

quarta-feira, agosto 24, 2005

Morte de um mito




















E já que falei no "Toine" Serralheiro e do seu amor pela mine Sagres deixem-me opinar e demonstrar o meu desagrado pela ínicio da morte de mais um mito tradicional português: a "Mine".

Tendo eu crescido num meio pequeno e rural (rural na altura em que era mais petiz, porque hoje toda a zona é um conglomerado de pequena moradias e pequenos prédios de gosto duvidoso, por isso obrigado ao Sr. Caracol, seus filhos e Sr.Uriel) na zona de Sintra, toda a minha infância foi marcada pela visão de senhores de bigode e barrigas proeminentes a sorver cerveja de uma garrafa estranhamente compacta.

Daí que me custe, hoje em dia, ver os Sr. Anibais e Toines Serralheiros do nosso Portugal a beber imperiais.
E do que trata a imperial? É nem mais nem menos que o modo mais impessoal de distribuir o sagrado derivado da cevada. Ou seja, aquilo vem tudo sobre pressão e compactado numa bilha de vários liquidos, bilha esta que devido à sua elevada resistência aguenta enormes impactos, não necessitando da mínima atenção, de carinho e de respeito por parte de quem a leva ao consumidor.

E o que é isto, do que, nem mais nem menos o capitalismo e a globalização a impor-se no nosso sagrado Portugal rural.

Já com a famosa "grade de mines", existe um grande respeito de todas as partes para com a garrafa. Dos distribuidores e revendedores que têm que a tranportar com cuidado porque não a podem partir, e da parte do consumidor, que se a parte não poderá recuperar o vasilhame.
Ou seja, há uma relação de entrega e devolução reciproca monetária e sentimental da parte de todos os participantes, como que numa família.

Dai que eu desejo afirmar a viva voz:
-"SALVEM A MINE!"
ou então
-"A MINE OU A MORTE!"
ainda não decido qual prefiro afirmar mais...

Obrigado e bom dia.

Sobremesa? Não obrigado! (updatado)


Estou solidário com o teu problema.
Também eu sofro do sindrome de ter conhecido um dos protagonistas antes de ingressarem na série...
E nem de propósito trata-se da rapariga que faz a personagem que tenta ensinar a rapariga a engatar tipos, a senhora Rita qualquer coisa.
Ok, admito que a rapariga é bem parecida e que não me importo de a ver deslocar-se de um lado para o outro do ecrã em trajes minímos, mas garanto-vos que os seus encantos acabam por aí.
Até porque como torna-se óbvio ao ver a novela que não está lá pelas suas qualidades teatro-dramáticas...

Daí que não me rala muito o facto de estarem neste momento a ganhar bom dinheiro e enquanto um gajo anda a fazer maquetes e a ser mastigado e posteriormente escarrado pelo mundo laborial, uma vez que daqui a cerca de 6 meses já ninguem se lembra de quem eram estes tipos.
Daí que, ao denotarem que não têm a cobertura mediática necessária para poder sobreviver, vão tentar acabar os cursos, até descobrirem que aquilo dá trabalho e voltam a desistir.
Então passam para o ultimo escape para os esquecidos da televisão:
-Passearem pelas festas da "socialite" como se ainda alguém se lembrasse deles...
Quando foi a ultima vez que alguém viu um dos personagens da série "Riscos"?
Precisamente....

O que me faz espécie, são na verdade os Dzrt...
O que é que é aquilo?
Quatro macacos sem qualquer qualidade musical ou outra, a cobrarem cerca de 1000 euros por espectaculo e a venderem mais discos do que sei lá o quê...

Um gajo vai a uma festa de aldeia quer é ver o Toni Carreira e o Toy, com a Sr. Dona Ermelinda da Peixaria a dançar com o "Toine" Serralheiro, enquanto este enverga no peito uma t-shirt do Glorioso e na mão direita uma "mine" da Sagres!
E não 4 broncos a tentar cantar uma mésclia de pop com uns travos de hip hop mal produzido, com qualidade suficiente para ser a música candidata a Eurovisão de um pais da Ex-União Soviética, enquanto crianças de 13 anos tiram os sutiãs e atiram-nos para o palco, tudo isto observado pelos seus pais que acham muita graça ao facto de ver que a sua filhinha já estar tão crescida...


Raios, que tanta raiva acumulada agasta-me...
Alguém me faz o favor de dar um tiro a cada um deles?
Por favor...



Post-Scriptum: Já agora fica aqui um link, que ilucidará muitas mentes, sobre a qualidade musical destes meninos.. Ao que parece a sua música "Para mim tanto me faz" é um plágio de uma música já existente...
Devo afirmar que não me surpreende nada, mas mesmo assim não tava à espera que fosse tão à descarada...
http://www.hojenaohasobremesaparaninguem.tk/

terça-feira, agosto 23, 2005

Só as paredes confesso...que um gajo nao é de ferro!


Meus amigos confesso : eu via os morangos com açucar quando começaram ha 2 ou 3 anos.
Nesta novela de ficçao Portuguesa, ( ja á semelhança do que aconteceu com a geraçao " Riscos") , parte significafiva do elenco eram, nao amigos, mas conhecidos meus e isso fez me iniciar no movimento caseiro da novela.
Quando chegava da faculdade, dos meus passeios ou dos meus afazeres aquela horinha relaxante em que somos filhos da preguiça ate a hora da janta da mamã, que so acaba com um "ta proooonto" ou um " vem por a mesa" mais precisamente entre as 19 e as 20, eu colava metade no monitor do msn e a outra metade no ecra da tv a pensar: "por que raio ando eu cheio de cortes nos dedos e a cheirar a cola e a defender um bocado de cartao como se fosse o meu figado?! este cabrao desistiu no 2º ano e agora faz novelas e come gajas de cascais...".
Bem, aparte disto, durante alguns meses segui aquilo por alto, depois, e tendo esta seguido o formato de "Malhaçao", " Onda Choque", "Ministars" etc ,as personagens e a historia de merda mudaram, ou seja hoje nao pesco nada daquilo.
Mas contudo continuo a colar naquilo das 19 as 20, e porque? ja nao sei, mas desconfio que seja pela qualidade e quantidade de "gajas boas" por minuto que aparecem no ecra...(haaa claro! esta segunda serie só se consegue seguir em modo mute).
Parece que nesta II ou III serie, e neste "periodo de ferias" apostaram num elenco volumetricamente mais atractivo, e em cores mais despidas de roupa , assim nuns tons de de bikini e de pijaminha...
Mas...experimentem ligar o som, e isto que se segue é verdade foi mesmo escrito por alguem, decorado por outrem e ouvido por mimno episodeo de 22 de agosto, ( nao me lembro das palavras exactas mas nao devem andar muito longe disto):
1ª rapariga - Ensina me a ser adulta e a engatar rapazes
2ª rapariga - Quando estiveres a falar passa lhe a mao no braço como se fosse sem querer
e ves se ele se encosta , se recua ou se fica atrapalhado...
(riso filha da puta de ambas)
(1ª rapariga mexe no sutiã) *atençao: tem 13 anos no papel e na vida real talvez nem os tenha
2ª rapariga - Que foi isso faz te comichao? (referindo se ao sutiã da 1ª rapariga)
1ª rapariga - yaaa incomoda
2ª rapariga - mas tens de te habituar porque os rapazes sabes...gostam de raparigas assim com as...
(fazendo o gesto com ambas as maos de ter seios avantajados)
2ª rapariga - ...maminhas bem grandes
1ª rapariga - ...e a dançar, ensina me a dançar!
(ambas poem se de pé)
2ª rapariga - se tiveres numa discoteca e quiseres falar com um rapaz faz assim:
(a 2ª rapariga começa a contorcer se de forma muito sensual a remexer os cabelos e a morder os labios, nisto entra o "Tarzan" do pai da 1ª rapariga que mais parece o seu irmao mais velho, pois supostamente foi pai aos 16..)
Pai - Mas porque e que estao vestidas e pintadas como dançarinas de cabaret ??!!
E acho que chega...depois disto peguei na digital e saquei em meros 3 ou 4 minutos estes snapshots que vos deixo como prenda de natal...

Confirmo

Devo afirmar que fiquei fascinado com esta revelação, o que me levou a um folhear mais atento do catálogo da Ikea.

Neste catálogo confirmou-se a presença do apelidado "Velhote de Jardim", na secção de Decoração e Jardim, mesmo ao lado dos míticos "Gnomos de Jardim".

Deixem-se só afirmar, quanto aos gnomos de jardim, que considero que se em Portugal os gnomos tivessem tanto peso político como têm noutros países, Portugal não estaria no estado politico e social em que se encontra neste momento.
Considero que os portugueses necessitam de algo em que se identifiquem, não de um governos que mudam de 4 em 4 anos, mas de um simbolo universal que nos motive a andar para a frente.
E acredito piamente que os gnomos de jardim possam ser esse simbolo, esse D. Sebastião porque os portugueses tanto esperam e almejam.

segunda-feira, agosto 22, 2005

desculpem me


Peço desculpa pelos DPI´s da imagem é que sou novato nisto dos blogs, o que eu realmente sei fazer é artesanato em conhas que depois vendo em Viera de Leiria, isto das internetes é só mesmo porque tem de ser. Contudo deixo aqui um pormenor da mesma pagina do catalogo do AKI 2003.

Moçe, respeitinho ós más velhos!


Primeiro que tudo tenho de desabafar: voltei a bulir e bulir é uma merda!...pronto.
Carrissimo socio bom final de tarde este, e belo blog este. Pena que nao consiga deitar tudo ca para fora a mesma velocidade, mas de qualquer maneira aqui fica a minha contra argumentaçao que espero ter algum efeito conclusivo nessa sua especie que é a dos bancos de jardim urbanos ou rurais e seus utilizadores assiduos.
Vejo que o carrisssimo socio nao é frequentador domingueiro de grandes e medias supreficies como o AKI e o IKEA, senao saberia de onde vêm tantos velhinhos. Confesso que é um fenomeno que tambem foi alvo da minha curiosidade morbida em tempos , mas a resposta é tao simples, e eu soube-o um dia que vi uma Ford Transit da Camara Municipal de Lisboa a descarregar alguns velhinhos perto do Palacio de Belem, achei estranho mas pensei que fosse o render da guarda, depois pensei que era para um filme do Cesar Monteiro, mas dias mais tarde fui ao AKI e deparei me com a resposta :
Os velhinhos sao adquiridos pelas autarquias em doses industriais nas multinacionais de bricolage e decoraçao e colocados estrategicamente como mobiliario urbano.
De facto alguns falam, dao informaçoes, dao milho aos pombos, jogam domino, leem a bola, interagem com taxistas de porta aberta sobre o estado do governo, dao rebuçados as crianças, mas caro socio quem os conheçe?quem sabe de onde veem? a sua familia?pois é! sao de PVC!. Nao preciso de dizer mais, ficam as imagens que o provam.

Aguenta coração...

Não querendo, de qualquer maneira, soterrar o sócio bloguista Uriel com demasiadas dúvidas existênciais deixo mais um tema para opinar.

Ao que parece os Rolling Stones regressaram à estrada para mais uma digressão.
Digressão esta que irá durar cerca de dois anos e irá percorrer todo o mundo.

A dúvida que coloco é a seguinte:
Visto os senhores rondarem uma média de idades de cerca de 200 anos, e terem vivido uma vida de excessos demasiado desgastantes para o coração médio, será possível que resistam a mais dois anos de trabalho continuo sem descanso?

domingo, agosto 21, 2005

Velhotes e Bancos de Jardins























Aqui está um assunto que à vários anos me faz espécie:

-Os velhotes e o seu fascinio por bancos de jardins;

Que força supernatural atrai estes afavéis senhores ao estes espaços geográficos urbanos?

Desde muito cedo na nossa infância habituamo-nos a vê-los sentados, em amena galhofa, entre discursos de nostalgia e de narração sobre as dores que sentem naquele momento, que sentiram à uns meses ou que vão sentir porque o tempo esta a começar a mudar, e sempre que o tempo muda aquela dor nos joanetes começa a atacar.
Daí que já nem ligamos ao facto de eles estarem sempre por lá... Já fazem parte da paisagem...

Mas como é que cada um deles sentiu a necessidade de se dirigem ao banco de jardim?

Será que o ultimo dia de trabalho, logo após entrarem na reforma, dirigem-se para os bancos que nem moscas e mosquitos atraidas pela luz azul dentro da caixa electrificada no restaurante?

Ou será que é uma coisa gradual? Cada dia se sentem mais confortáveis sentados no banco...
Devo afirmar que me sento muitas mais vezes do que fazia à uns anos, quando a ida ao jardim era uma altura de loucura e de correria e divertimento nos baloiços e escorregas...

Será que já estou a ser alvo da terceira idade, será que daqui a uns anos serei eu a jogar dominó e a dar milho aos pombos numa tarde solarenga em Lisboa?
Será algo inevitável, é certo, mas daqui a quanto tempo?

Criação de um mito